A “pastinha” Luciane Hoepers, apontada pela Polícia Federal como operadora da quadrilha que desviava recursos de fundos de pensões municipais, desbaratada pela Operação Miqueias, nesta semana, foi grampeada durante mais de seis meses – as suas conversas telefônicas fazem parte do inquérito da PF.
Não se sabe ainda o conteúdo desses grampos, mas, no caso do deputado estadual Samuel Belchior, que também é presidente do PMDB goiano, é certo que as quatro conversas telefônicas que o próprio Samuel admitiu ter mantido com uma pessoa do esquema foram com Luacine Hoepers.
Luciane aparece também em fotos da Polícia Federal, durante almoço com Samuel Belchior e os primos, também deputados, Leandro e Daniel Vilela.
Qual seria o assunto entre os quatro?
O papel da moça era usar a beleza para facilitar contatos com políticos, os quais, por sua vez, levariam até prefeitos municipais dispostos a investir recursos dos fundos de pensão dos seus funcionários em papeis podres oferecidos pela quadrilha.
Os lucros, obviamente, seriam divididos entre todos os participantes.