Ao Jornal Nacional, na noite desta segunda-feira, o deputado estadual e presidente regional do PMDB, Samuel Belchior, disse que está disposto a abrir seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.
Samuel foi uma das personagens principais da matéria do JN sobre a Operação Miquéias, em que a Polícia Federal desbaratou uma quadrilha de ramificações nacionais, especializada em desviar recursos de fundos de pensão de prefeituras municipais.
Segundo o JN, “nos municípios, a quadrilha contava ainda com a ajuda de um deputado estadual, Samuel Belchior, do PMDB de Goiás”. A matéria revela trechos de gravações telefônicas grampeadas pela Polícia Federal, com autorização judicial. Em uma delas, o deputado peemedebista chama a lobista Luciane Hoepers, operadora da quadrilha, de “chefa”.
Além de negar participação no esquema, Samuel desembainha no JN o discurso da abertura dos seus sigilos bancário, fiscal e telefônico. Só não explica como é que essas medidas “provariam” a sua inocência – e, de resto, como ele é investigado pela Operação Miquéias e teve a sua casa como alvo de mandado de busca e apreensão, provavelmente já teve decretada também a abertura dos seus sigilos.