quinta-feira , 26 dezembro 2024
Opinião

Caiado, um governo com as mãos enlameadas de sangue inocente

Chega a ser lodoso o volume de sangue que respinga neste momento dos dedos do governo Caiado. Em nome do jargão político “em Goiás bandido não se cria”, cavaram no poço da barbárie e inverteram o papel, razão de existir, da Polícia Militar. Neste sábado (6) mais 4 policiais foram presos. Servidores que em vez de prender assassinos, matavam sem justificativa. Crimes de dar inveja aos maiores maníacos presos por assassinatos em série.

O Goiás24horas recebeu dezenas de denúncias envolvendo militares comandados pelo tenente coronel Edson Melo (com letra minúscula) no Comando de Operações de Divisas (COD), uma tropa que viu alguns de seus soldados trocarem o posto original nas divisas pelo ‘serviço’ aviltante contra gente que vive em condições de vulnerabilidade extrema, aterrorizada pelas ações da polícia política deste governo.

Caiado terá uma memória abominável do fim de seu governo para lhe atormentar nos anos que lhe restarem de vida. Com autopromoções na Segurança cheias de mentiras, com falsos confrontos e bravuras forjadas. Um bando de molecotes íntimos do Palácio, comandados por Jorge Caiado, réu por assassinato, que agem na deslealdade, passando para trás seus irmãos de farda, pois ao falsificarem atos de coragem assassinando inocentes e criando narrativas, esses cretinos prejudicam quem tem direito por tempo e qualidade de serviço prestado.

O assassinato de um mecânico de aeronave, morto em um confronto questionável, no futuro próximo mostrará quem é Edson Melo, e a justiça o colocará em seu devido lugar. Por hora, podemos citar os fatos comprovados: falso confronto do setor Jaó, com duas mortes; em Rio Verde Rio Verde (GO) oito policiais militares são suspeitos de matar três jovens e um adolescente e simular uma troca de tiros para justificar a ação em maio de 2022.

Caiado envergonha a Polícia Militar, com 12 prisões de policiais somente nestes meses de março e abril, todos envolvidos em assassinatos com trocas de tiros fantasiosas. Isto sem contar os dez policias presos em Anápolis no ano passado no Caso Escobar, ao promoverem uma chacina com 8 mortes, entre elas uma jovem de 19 anos grávida de 7 meses, para executar enfim o ex-coordenador de campanha que ousou denunciar roubalheira no grupo político do governador.

A extensão da atmosfera predominantemente vil, vingativa e paranoica na qual Caiado buscou fortalecer seu governo irá derrubá-lo. “O feiticeiro com as mãos torradas pelo próprio feitiço”, embora manchadas com sangue inocente.

Cristiano Silva
Editor