O jornalista Luiz Carlos Bordoni critica o Sintego por não apoiar a greve de professores e servidores da rede municipal de ensino.
Para ele, o comportamento do sindicato é partidário e não seria o mesmo se o que ele chama de “mão de vaca” fosse dada pelo Estado.
Veja o texto:
Quando trabalhadores se dividem e criam sindicatos paralelos é porque há alguma coisa errada aí. Essa coisa se chama atrelamento político-partidário. Fizemos essa besteira no Sindicato de Jornalistas, filiando-nos à CUT, ligada ao Partido dos Trabalhadores. Já insisti em mobilizar para desmanchar a asneira, mas está difícil.
Estou vendo aqui o racha entre os trabalhadores na educação no município de Goiânia. A parte em greve é comandada pelo SIMSED – Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia, cujos filiados optaram pela paralisação. Discordam da redução de 320 para 160 reais do auxílio de locomoção. O movimento não é aprovado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), representante legal da categoria, perante a Secretaria Municipal de Educação (SME).
Pergunto se essa seria a conduta do sindicatão se a mão de vaca fosse dada pelo governo tucano