Em entrevista ao jornal A Rede, o deputado Samuel Belchior, presidente estadual do PMDB, responde a mais de 20 perguntas sobre o seu indiciamento pela Polícia Federal como “membro e intermediário” da quadrilha que fraudava fundos previdenciários municipais.
Samuel repete o que já andou dizendo por aí: por lado, algumas passagens das conversas grampeadas pela PF foram apenas “brincadeiras”, por outro jura que não cometeu nenhum crime e que está sendo “injustiçado”.
Em um momento de rompante, o deputado “desafia” qualquer um a apresentar provas de que ele tem alguma culpa ou praticou ainda ato que possa ser considerado criminoso.
Só para informação de Samuel: a Polícia Federal já aceitou o desafio e, no inquérito da Operação Miqueias, afirmou categoricamente que o deputado é integrante da organização criminosa, pediu a sua prisão temporária e o bloqueio dos seus bens e ainda apontou os crimes cometidos – formação de quadrilha e corrupção ativa.
O inquérito está sendo finalizado, com o acréscimo de novas e possíveis provas levantadas nos depoimentos dos mais de 20 presos pela Polícia Federal e nas quase 40 casas e escritórios que foram vasculhados com ordem judicial.