O vereador Paulo Borges (PMDB) fez na manhã desta quinta-feira seu discurso de defesa na tribuna da Câmara Municipal. Ele se defendeu das acusações de corrupção na Amma. Paulo foi preso na Operação Jeitinho. Ele se defendeu e diz que não existem provas que sustentassem sua prisão. Paulo também atacou o Ministério Público. Segundo ele, alguns promotores cometem excessos.
O vereador lembrou que ficou detido por “três longos dias”. “É injusto o calvário que venho passando”, protestou. Na sequência, Paulo Borges narrou em detalhes a chegada das autoridades e da polícia no seu apartamento no Setor Bueno, no dia 15 deste mês.
“Exatamente às 6 h a campainha do meu apartamento começa a tocar com gritos de um histérico promotor, que queria entrar no lugar mais sagrado de um homem, seu lar”, lembrou o vereador.
Paulo atacou o Ministério Público. “O MP vem cometendo abusos e excessos por parte de alguns promotores. MP é o fiscal da lei e não pode praticar injustiça”.
Ele afirmou que já assinou a CEI para apurar as possíveis irregularidades na Amma. “Não existe gravação que me incrimine”, disse. O vereador ainda manifestou solidariedade ao colega Welington Peixoto (PSB), que também é citado na denúncia. Paulo Borges foi aplaudido pelos colegas de plenário.
Na sequência vereadores manifestaram solidariedade a Paulo Borges e também criticaram a ação “espetaculosa” do MP.