Segundo o IBGE, a renda per capita dos goianos melhorou em 2011 e Goiás saltou da 12ª para a 11ª posição no ranking nacional.
É uma conquista importante.
O que a oposição vai dizer agora?
Veja a matéria de O Popular a respeito:
De 12º para o 11º lugar
(LM) 23 de novembro de 2013 (sábado)
Com o crescimento do PIB goiano, o PIB per capita, que é a divisão das riquezas geradas pela população total do Estado, subiu de R$ 16.252,00 em 2010 para R$ 18.299,00 em 2011. Com isso, Goiás subiu uma posição no ranking nacional: de 12º para 11º lugar, mesmo depois de registrar um crescimento de 1,6% na população.
A gerente de Contas Regionais e Indicadores do IMB, Dinamar Maria Ferreira Marques, lembra que Goiás registrou um crescimento real de 5,3% na renda, contra 1,9% na média nacional. Ao mesmo tempo, a Bahia perdeu duas posições no ranking, por conta de uma queda no refino de petróleo. O Amazonas perdeu posição para Goiás por ter elevado mais sua população e ter tido um crescimento menor do PIB.
Mesmo com a Zona Franca e uma população bem menor que a de Goiás, Manaus tem um PIB per capita quase semelhante ao nosso. O economista Edilson Aguiais, professor do Departamento de Economia da PUC-Goiás, lembra que Goiás foi beneficiado por ter uma agropecuária e agroindústria fortes, já que a demanda em 2011 foi mais impulsionada pelo consumo interno de bens não-duráveis.
Para Lillian Prado, apesar do PIB per capita goiano ainda estar abaixo da média nacional, de R$ 21.535,65, esse é um indicador muito importante de desenvolvimento econômico.
Investimentos
Para ele, os resultados do PIB coroam as políticas de atração de investimentos do governo estadual, que fizeram o incremento da produção local ser bem maior que a brasileira. “Quando eu trago uma indústria para uma cidade, ela atrai várias outras atividades, além de gerar mais empregos e renda, que são gastos no próprio local”, explica. Como a indústria tem um efeito multiplicador, isso também gera bons resultados para o setor de serviços.