Quem acompanha o desfecho da greve da Polícia Civil assiste a mais um show de incoerência e oportunismo do deputado estadual Mauro Rubem (PT).
No esforço para amealhar votos e, de quebra, saciar o desejo de prejudicar o governo Marconi, o deputado declarou apoio à permanência de policiais armados na Assembleia.
Os policiais argumentam que nem todos os serviços da instituição foram suspensos, e que portanto se consideram em horário de expediente.
Mauro Rubem os apoia a ficar armados, mesmo sabendo que regimento interno da Assembleia proíbe os grevistas de portar armas no plenário.
Veja como ele é oportunista:
No dia 25 de setembro de 2007, a Rotam entrou armada no plenário do Legislativo para ouvir o pronunciamento dos deputados a respeito da Operação Sexto Mandamento, da Polícia Federal.
Quem peitou o major Urzeda, comandante do grupo, e exigiu que saíssem do plenário foi ele mesmo: Mauro Rubem, o incoerente.
Eis a prova de que ele só cria caso quando é de interesse dele. Quando cumprir a lei não converge para os seus interesses, ele se finge de bobo.