sexta-feira , 26 julho 2024
Goiás

Os próprios policiais não querem Silveira na conversa com o governador. É o preço do radicalismo e da politicagem

Nota da coluna Giro, nesta sexta-feira, em O Popular, informa que os próprios policiais civis que estiveram com o governador Marconi Perillo estão insistindo para que o presidente do Sinpol, Silveira Alves de Moura, não participe do encontro que foi combinado com o governador.

Em outras palavras: ao comandar a greve com radicalismo e debaixo de suspeitas de estar agindo politicamente, já que é filiado ao PSB de Vanderlan Cardoso e já esteve no PRP de Jorcelino Braga, os dois adversários do governador Marconi Perillo, o presidente do Sinpol acabou se desgastando a ponto de ter a sua liderança contestada pela própria categoria.

E, de fato, se existe alguém que não tem a menor habilidade para agir como dirigente sindical esse alguém é Silveira Alves de Moura. Dirigente sindical tem de ser equilibrado e atilado, tal como Lula nos velhos tempos das greves do ABC, quando conduzia as negociações com os patrões até chegar ao êxito – experiência que usou também com sucesso quando foi presidente da República e se mostrou um campeão em matéria de articulação política.

Em um vídeo no Youtube, que teve apenas 75 visualizações, Silveira Alves de Moura demonstra todo o seu radicalismo. Ele usa palavras pesadas e ataca o Governo do Estado, coincidentemente usando os mesmos argumentos que o pré-candidato do PSB, Vanderlan Cardoso, também usa quando fala de segurança pública em Goiás.

É fácil concluir que alguém que se expressa com a ferocidade do presidente do Sinpol não tem a menor condição de sentar em uma mesa e negociar com o outro lado seja lá o que for.

A greve, quando acabar, deixará um saldo negativo no currículo de Silveira, que sonha desenvolver uma carreira política: já foi candidato a deputado estadual, em 2010, pelo PRP de Jorcelino Braga, e pode postular novamente uma vaga na Assembleia, em 2014, agora pelo PSB de Vanderlan Cardoso.

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