Em seu artigo em O Popular, nesta segunda-feira, a repórter política Fabiana Pulcineli afirma que os primeiros 10 dias de Júnior Friboi como pré-candidato oficializado do PMDB foram de “declarações desastradas e total falta de jeito para articular alianças e se fortalecer.”
Veja o trecho completo (são três parágrafos arrasadores):
Primeiro Júnior fez parecer que petistas teriam de engolir as articulações em nível nacional, sendo obrigados a apoiá-lo. Após o partido transformar a posse da nova direção estadual, na segunda-feira, em ato de apoio à candidatura de Antônio Gomide, prefeito de Anápolis, Júnior mudou a conversa. Pra pior.
Com pose de “tô nem aí”, disse que procuraria DEM e PSB caso o PT optasse por lançar candidatura e ameaçou: o PMDB em Goiás pode apoiar o governador do Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência em vez de Dilma Rousseff. Por óbvio, Vanderlan Cardoso (PSB) e Ronaldo Caiado (DEM) deram um chega pra lá em Júnior, descartando a possibilidade de apoiá-lo, e o PT saiu mais insatisfeito.
Além da inabilidade política, as declarações são de um pragmatismo que, somado à fama de conquista de apoios em troca de dinheiro, não combinam em nada com um jeito novo e moderno de fazer política que Júnior diz estar disposto a fazer.