Júnior Friboi, depois que resolveu ingressar na política e se apresentar como candidato a governador de Goiás, é diariamente submetido a toda sorte de humilhações dentro e fora do PMDB.
Não se passa um dia sem que um jornalista ou um político, publicamente, escreva ou diga que Júnior é despreparado, não sabe falar, atua na política com a sutileza de um macaco em uma loja de louças e não tem nenhuma credencial para a vida pública, a não ser o dinheiro farto que promete para irrigar a sua campanha e as dos candidatos a deputado estadual e federal do PMDB e dos partidos que porventura vieram a apoiá-lo.
Por que alguém, rico e apreciador da boa vida, dono de jatinho, iate e tudo o mais que garante uma existência material superior à maioria dos mortais, se dispõe a dar a cara a tapa, engolir todo tipo de desaforo e a ler diariamente nos jornais declarações depreciativas como a do ex-deputado José Nelto, nesta semana, afirmando que ele, Friboi, é “certeza de derrota” nas próximas eleições?
Vaidade?
Nesta quinta, por exemplo, o jornalista Bruno Rocha Lima escreve artigo em O Popular, o mais importante jornal de Goiás, dizendo que a candidatura de Júnior é baseada no dinheiro e que o eleitorado rejeita esse tipo de “pragmatismo”. No Diário da Manhã, o economista Fernando Safatle publica artigo também batendo em Friboi, cujo projeto político, fulmina, é movido pelos “bilhões do BNDES”.
Não há um dia sequer que se passe, em Goiás, sem a publicação ou a divulgação de notícias e opiniões desse tipo – isto é, negativas – sobre Júnior Friboi.
Por que ele aceita tudo isso? Em troca de quê?