A repórter política Fabiana Pulcineli ultrapassou a linha de credibilidade ao afirmar, em comentário na rádio CBN, que ”vi muito pré-candidato comemorando” a resolução do Tribunal Superior Eleitoral que tirou do Ministério Público (MP) o poder de pedir instauração de inquéritos policiais para investigação de crimes nas eleições deste ano.
Fabiana disse textualmente que “andei conversando com alguns pré-candidatos e muitos estavam comemorando, achando bom” a decisão do TSE.
A afirmação da jornalista tem cheiro de chute. Dificilmente um “pré-candidato”, dotado de um mínimo de bom senso, diria a uma repórter considerada muito agressiva, como Fabiana Pulcineli, que “comemorava” a restrição imposta pela Justiça Eleitoral ao MP.
Mas essa é uma dúvida fácil de ser resolvida. Basta Fabiana dizer quais foram os “pré-candidatos” que se abriram com ela. E eles são poucos. Basicamente: Marconi Perillo, Iris Rezende, Júnior Friboi, Antônio Gomide e Vanderlan Cardoso. Em tese, haveria ainda Ivan Ornelas, que se declara pré-candidato pelo PMDB, apesar de ser ignorado pelo partido.
Se alguns deles “comemorou” a decisão do TSE e disse a Fabiana, é só ela dizer quem foi. Aliás, seria mais de um: a jornalista disse claramente que “vi muito pré-candidato comemorando”.
Ou então foi uma atitude incompatível com a ética jornalística e o dever de bem informar os cidadãos. Seria ainda Ivan Ornelas, que se declara pré-candidato pelo PMDB, apesar de ser ignorado pelo partido.
Se alguns deles “comemorou” a decisão do TSE e disse a Fabiana, é só ela dizer quem foi. Aliás, seria mais de um: a jornalista disse claramente que “vi muito pré-candidato comemorando”.
Ou então foi uma atitude incompatível com a ética jornalística e o dever de bem informar os cidadãos.