Em vez de debochar da Justiça Estadual, após ser condenado juntamente com Alcides Rodrigues a pagar uma indenização de R$ 100 mil reais ao governador Marconi Perillo pela falsa acusação de que ele, Marconi, deixou um déficit de R$ 100 milhões ao encerrar o seu segundo Governo, o ex-secretário da Fazenda, Jorcelino Braga, deveria era ter anexado ao processo as provas da sua afirmação.
Mas nem Braga nem Alcides, em momento algum, jamais apresentaram qualquer documento ou mesmo um raciocínio capaz de demonstrar que o tal déficit realmente aconteceu.
Os dois nunca foram além das meras palavras. É certo que o processo judicial a que responderam, por difamar Marconi e no qual acabaram condenados, se constituiu em uma ótima oportunidade para que comprovassem a existência do déficit, mas eles não o fizeram. Deixaram o processo correr frouxo.
Já o governador Marconi Perillo, para atestar que nunca deixou rombo nenhum, apresentou uma pilha de documentos: o relatório da CPI do Endividamento do Estado, na Assembleia Legislativa; o relatório do Tribunal de Contas do Estado sobre as contas do seu último ano de Governo; e finalmente uma auditoria realizada por uma instituição de credibilidade e absolutamente independente, a FIPE – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, órgão da Universidade de São Paulo. Todas essas instituições garantiram que os números da contabilidade estadual, da época, negavam a existência do tal déficit denunciado por Braga e Alcides.
