A miopia política do empresário Júnior Friboi é diretamente proporcional à fortuna que ele acumulou como beneficiário da filantropia do BNDES no governo Lula.
Quem conhece a sua trajetória e o observa de perto dificilmente refuta essa afirmação.
Nas longas férias de final de ano – tão longas que causaram estranhamento ao PMDB, Friboi fez uma operação nos olhos, que ele não explicou bem mas classificou de “coisa boba”.
Ainda que “boba”, seus correligionários com certeza esperam que tenha corrigido a sua miopia para assuntos políticos.
Afinal de contas, ler as entrevistas desastradas do rei da carne é um teste que os aliados suscetíveis a problemas cardíacos devem evitar.
Cada entrevista é um mergulho, digamos assim.
Júnior é o maior trapalhão de todos os tempos da política goiana. De Marconi a Caiado, passando por Vanderlan e Iris, todos já se estranharam com o milionário.
Não fosse o vil metal, que ergue e destroi coisas belas, estaria isolado. Seria um zé ninguém em matéria de política.
Miopia em grau elevado é um mal que dificilmente se cura, mas no PMDB ninguém perde a esperança porque o sucesso de Friboi representa bolso cheio para todos.