Os constantes atentados ao idioma pátrio praticados por pré-candidatos ao Governo do Estado chamam cada vez mais atenção e devem transformar a Língua Portuguesa – melhor: o respeito a ela – em centro do debate nas eleições deste ano em Goiás.
O tema foi “colocado” em pauta, digamos assim, pelo bilionário Júnior Friboi, que decidiu entrar de vez na política e tentar uma candidatura a governador do Estado. Sem a menor intimidade com as regras gramaticais mínimas, Júnior passou a protagonizar um festival de erros de português cada vez que abre a boca e expõe de maneira contundente o seu “despreparo” verbal.
“Não sei falar. Mas sei fazer”, foi a desculpa que o empresário inventou. Só que não colou. Na esteira de Júnior, as dificuldades para se expressar com clareza do milionário Vanderlan Cardoso passaram a ser notadas e registradas pela imprensa. Seria uma injustiça afirmar que o magnata de Senador Canedo tropeça no linguajar tanto quanto Júnior Friboi, mas o fato é que ele não consegue falar com clareza. Seu português também é precário.
Nesta semana, o assunto foi abordado pelo Jornal Opção, em matéria na qual faz um comparativo entre os pré-candidatos a governador. Segundo o semanário, o governador Marconi Perillo leva vantagem, pois “sabe se expressar bem — seu português nunca é estropiado, é coloquial e fluente, com verbos e pronomes nos lugares certos, com concordâncias verbais precisas”.