O Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Anápolis (SindiAnápolis) e o Sindicato dos Trabalhadores no Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde) estão insatisfeitos com a postura do prefeito Antônio Gomide (PT) diante de algumas reivindicações.
A alegação é que o petista, desde que foi reeleito, nunca mais recebeu representantes das duas entidades, contrariando tudo aquilo que ele prometeu durante a campanha e, inclusive, em desacordo com o compromisso firmado em sabatina na sede do SindiAnápolis na época da eleição, em 2012. Os secretários municipais até que falam com os sindicalistas, mas não resolvem nada.
O SindiAnápolis e o Sindsaúde realizaram assembleia na terça-feira, dia 28, para informar aos servidores que depois de muito reivindicar, as duas entidades poderão participar do grupo que vai definir o percentual de reajuste salarial para 2014. A reunião será nesta quarta-feira, a partir das 14h, na Secretaria Municipal da Fazenda. Os trabalhadores querem um ganho real nos seus vencimentos, e não apenas a reposição da inflação do período.
Os servidores da área da saúde da Prefeitura de Anápolis são os mais irritados e alguns já falam em greve. A alegação é que benefícios que deveriam ser dados a toda categoria, só contemplam uns poucos, num critério essencialmente político. Há reclamações de assédio moral e de perseguição em cima daqueles que decidem cobrar os direitos.
O SindiAnápolis também tenta a contratação de um plano de saúde para o servidor. Os custos seriam divididos entre os trabalhadores e a administração, mas ninguém no governo Gomide quer saber disso.
