Oficializado como pré-candidato do PT a governador, o prefeito de Anápolis, Antonio Gomide, dá uma entrevista de uma página ao Diário da Manhã, nesta quarta-feira, defendendo a importância de um “Plano de Metas” para Goiás.
Tudo bem: nós todos concordamos que um “Plano de Metas” é realmente importante e que a oportunidade das eleições deste ano cria as condições ideais para que esse “Plano de Metas” seja debatido com a sociedade – competindo a cada partido e a cada candidato apresentar as suas ideias para compor esse “Plano de Metas”.
Mas o próprio Gomide, ao longo da sua entrevista, desperdiça o espaço concedido pelo DM e não consegue apresentar nenhuma proposta que possa fazer parte do “Plano de Metas” que ele mesmo considera importante para o Estado.
O prefeito de Anápolis promete que vai montar uma equipe de técnicos, sob a chefia do ex-reitor da UFG, Edward Madureira, para discutir Goiás. Ele inova com uma colocação esdrúxula: a de que toda campanha tem fases e que, no momento, a “fase” é de divulgação do nome dele como pré-candidato, para, só depois, “ouvir as pessoas e formatar um Plano de Metas”.
Mais um que quer governar Goiás, mas não diz o que pensa para o Estado.