Veja entrevista de Osmar Magalhães, secretário do Governo de Paulo Garcia, ao Jornal Opção:
Para Osmar Magalhães, jamais houve acordo para que PT apoiasse candidato do PMDB
Da mesma tendência que a do prefeito Paulo Garcia, a Articulação, secretário disse que é necessário apresentar aos partidos os responsáveis pelo suposto trato entre as duas siglas
Marcello Dantas
O secretário de Governo da Prefeitura de Goiânia, Osmar Magalhães (PT), afirmou ao Jornal Opção Online que não houve acordo para que o candidato ao governo do Estado em 2014 fosse do PMDB. A declaração do petista veio na manhã desta quarta-feira (29/1) durante o evento que anunciou os novos secretários que entraram no Paço Municipal após a reforma administrativa feita pelo prefeito Paulo Garcia (PT).
Osmar era vice-presidente regional do PT e coordenou a reeleição de Paulo Garcia em 2012 –– eleição em que o PMDB o apoiou para a disputa no Paço –– e falou repetidas vezes que não houve o trato. “Jamais. Se alguém fala em acordo, tem que dizer quem o fez. E nem teria jeito de fazer um acordo para que o PT apoiasse um candidato do PMDB.”
O petista, que é da mesma tendência de Paulo Garcia, a Articulação, reiterou que isso só seria possível caso todos os delegados do PT se reunissem e decidissem por isso. “Aí já não é acordo, é eleição.” O secretário pontuou também que não é uma pessoa em específico que iria decidir por possível acordo. “Ninguém tem competência para fazer acordo em nome do PT.”
Como pré-candidato oficial, o PMDB tem o empresário José Batista Júnior, o Júnior Friboi. Já o PT, teve o nome do prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, apresentado no dia 25 de janeiro.
Movimentações
Em relação à agenda do prefeito Antônio Gomide, Osmar Magalhães disse que todo o partido está movimentando em prol dele. “Se a decisão [de apoiar Gomide] é do PT, ele segue”, complementando que Paulo Garcia não vai deixar de ter sua opinião de qual será a melhor estratégia política que será definida em 29 de março.
Em relação ao pré-candidato do PMDB, José Batista Júnior, o Júnior Friboi, a análise de Osmar é que os peemedebistas aprovaram o empresário sem a existência de algum documento formal. Na visão do petista, o processo foi diferente em seu partido, que apresentou Gomide como pré-candidato aos partidos de oposição e à sociedade civil baseado um texto escrito, a chamada resolução política.