quarta-feira , 17 julho 2024
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Em entrevista de 2.000 palavras ao jornal O Hoje, Gomide até que tenta, mas não consegue formular nenhuma proposta para Goiás

O prefeito de Anápolis e pré-candidato do PT a governador, Antônio Gomide, gasta 2.000 palavras em entrevista ao jornal O Hoje, mas não apresenta nenhuma ideia para Goiás.

O repórter Murilo Santos, que entrevistou Gomide, entra rasgando e já na primeira pergunta quer saber “o que poderia ser feito na área de Segurança?”.

Gomide até que tenta, só que… não sai nada. Ele reconhece que o tema da segurança é “fundamental” e sugere apenas que é preciso estabelecer um diálogo entre o Governo do Estado e os municípios, para ganhar mais “eficiência” no combate ao crime.

Murilo Santos não questionou a resposta, mas poderia. Afinal, o que é que a busca por mais “eficiência” na Segurança tem a ver com “diálogo entre Governo do Estado e municípios?”.

Gomide responde também a uma pergunta sobre Saúde. O que fazer? A resposta dele é inacreditável: “fortalecer o SUS”. Um problema complexo como a busca de uma Saúde melhor para a popular e o pré-candidato do PT garante que a solução é “fortalecer o SUS”. É brincadeira.

Veja as duas respostas do prefeito Antônio Gomide sobre Segurança e Saúde (ou: como falar muito e não dizer nada):

SEGURANÇA – “Eu não tenho dúvida que nos grandes centros, como Goiânia, Anápolis, Rio Verde e entorno de Brasília, os temas segurança e saúde são fundamentais. Nós precisamos traçar um plano de metas no Estado para poder cumprir. Não dá mais para o Governo de Goiás replicar para os municípios e deixar para cada um dos prefeitos fazer a segurança. A população não aguenta mais isso. Eu entendo que se o Governo de Goiás tem a competência de fazer a segurança, se conversar e dialogar mais com os municípios, prefeitos e lideranças das regiões, consegue cobrir e ter mais eficiência”.

SAÚDE – “É preciso fortalecer o Sistema Único de Saúde. Se você quer montar OS ou outra forma de gerenciamento, precisa estar em sintonia com aquilo que determina o SUS. Onde tem mais resultado de saúde é onde as pessoas procuram. As pessoas dizem: ‘ah, por que em Goiânia as filas são imensas. Em Anápolis, as filas são imensas. Em Aparecida também’. Mas por quê? Porque ali atende. Se não atendesse não haveria fila. Ou seja, os municípios estão carentes de uma política onde os governos federal e estadual precisam dar mais atenção, conversar mais com os prefeitos e os secretários municipais de saúde. Você descentraliza as ações na saúde”.

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