A política é uma arte que deveria ser exercida com fins virtuosos e voltados para a realização do bem comum.
Tá, é muito idealismo. Mas saia por aí, leitor, com uma lupa e veja se encontra quem, na política, é capaz de assumir que lá está por interesses pessoais ou em razão de sentimentos e intenções rasteiras?
Difícil?
Não é mais. Na coluna Giro, de O Popular, nesta terça-feira, pode ser encontrada uma declaração “desassombrada” do ex-secretário da Fazenda, confessando que o governador Marconi Perillo é “meu inimigo pessoal”.
A frase é um desastre para a chamada “terceira via”, que Braga integra junto com o empresário Vanderlan Cardoso e o ex-governador Alcides Rodrigues (aliás, eles não chamam a “terceira via” de terceira via, mas, sim, de “nova via”, sem preocupações com o cacófato).
A propósito: por uma série de declarações parecidas, é de se suspeitar que não é só Braga, na terceira via oooppss… “nova via, que tem Marconi como “inimigo pessoal”.
Quem é que vai escolher ou votar no candidato de um grupo político movido pelo ódio, pelo desejo de vingança e pelo ressentimento pessoal?