A “carta” do pré-candidato do PSB a governador, Vanderlan Cardoso, intitulada “A Verdade sobre a Celg”, contém justamente o contrário, ou seja, uma série de inverdades.
Uma delas é a omissão da venda da usina de Cachoeira Dourada, ocorrida em 1997, quando o governador era Maguito Vilela, do PMDB. O próprio ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, reconheceu, na época, que a Celg tinha se tornado inviável ao perder a usina.
Mas veja essa afirmação absurda de Vanderlan na tal “carta”, ele diz em tom dramático que “ um dos maiores patrimônios dos goianos foi reduzido a pó”.
Não é verdade.
Ou dizendo de modo direto: é mentira.
Pelo acordo assinado entre o governador Marconi Perillo e o Governo Federal, o Estado de Goiás continuará proprietário de 49% das ações da Celg. Só que o mais importante vem agora: esses 49%, que hoje não valem grande coisa por se tratar de uma empresa endividada e praticamente falida, serão violentamente valorizados quando a Celg estiver saneada e recuperada para faturar alto em um dos mercados que mais crescem no país, o de energia elétrica.
Vanderlan, pelo jeito, acha que isso é “reduzir a pó um dos maiores patrimônios dos goianos”.
Tem cabimento?