Pressionados pela cobrança sobre as suas propostas para Goiás, os pré-candidatos a governador pela oposição continuam falando besteiras.
Em Iporá, em um encontro do PMDB, nesta semana, o bilionário Júnior Friboi garantiu que está “pensando nas próximas gerações” e formulou duas propostas: 1) disse que vai fazer um choque de gestão, se for eleito governador e 2) vai dar aumento de salário para o funcionalismo.
Choque de gestão? Aumento para o funcionalismo?
Isso é conversa para boi dormir, sem trocadilho. Choque de gestão, genericamente, não significa nada. É preciso dizer em detalhe o que vai ser feito e como vai ser feito. E aumento para o funcionalismo é proposta demagógica, já que é público e notório que a maior parte dos recursos do Estado são consumidos exatamente pela folha de pagamentos e cada aumento tem de ser pesado e repesado com cautela.
De resto, choque de gestão e mais dinheiro para os servidores públicos são questões que não interessam ao grosso da população e muito menos às próximas gerações. O crescimento do Estado e uma melhor condição de vida para todos, isso sim, é que está em questão em uma eleição – e cabe aos candidatos apresentar as soluções para que o eleitor, diante da urna, possa decidir qual é o nome que prefere.
Júnior Friboi quer governar Goiás, mas não diz como pretende fazer isso.