O milionário Vanderlan Cardoso, pré-candidato do PSB a governador, tem conceitos muito particulares. Um exemplo é a sua opinião sobre a sua condenação por improbidade e também sobre os demais processos em que é réu pelo mesmo motivo (e inclusive a mulher dele, Izaura Cardoso): é tudo “palhaçada” do Poder Judiciário, “armação” e “perseguição política porque está subindo nas pesquisas”.
Isso aí, leitor, são palavras textuais de Vanderlan.
Agora, ele amplia os seus conceitos e inclui o ex-governador Alcides Rodrigues, que ele declara um “homem sério e íntegro, que fez muito por Goiás”.
Só que, até hoje, ninguém sabe o que Alcides “fez” por Goiás. O ex-governador conseguiu a proeza de administrar o Estado por quase cinco anos e não deixar nenhuma marca ou pelo menos uma obra de peso como seu legado. Aliás, não é possível encontrar nem mesmo obras pequenas que Alcides tenha feito no seu Governo.
Sobre ser “sério e íntegro”, faltou Vanderlan esclarecer porque Alcides está com os bens penhorados pela Justiça, para garantir um rombo de R$ 4 milhões de reais relativo a viagens em aeronaves do Estado com finalidades particulares.
Mesmo sendo um “homem sério e íntegro”, o ex-governador e a mulher, Raquel Rodrigues, fizeram 750 viagens para Santa Helena e Rio Verde, onde possuem fazendas, sem a caracterização de nenhum interesse público para esses traslados.
E não é só esse processo: Alcides é réu em outras ações pela prática de atos de atos ilegais à frente do Governo. Digite no Google, leitor, o nome Alcides Rodrigues e em seguida coloque “improbidade administrativa”. Vai aparecer um turbilhão de links, principalmente do site do Ministério Público Estadual. Aproveite e em seguida faça o mesmo com o nome de Vanderlan Cardoso e lá estarão as ações por improbidade a que ele responde.