O Estado de Goiás bateu recorde na captação de recursos do FCO – Fundo Constitucional do Centro Oeste em 2013: foram R$ 2 bilhões e 237 milhões em investimentos, o maior valor destinado aos goianos desde 1989.
Pela terceira vez consecutiva, Goiás saiu na dianteira na contratação de recursos do fundo em relação a outros Estados do Centro-Oeste. Em 2013, o Estado conseguiu mais de 40% do montante destinado à região. Os valores captados no período permitiram gerar ou manter 74.517 empregos diretos em Goiás a partir da contratação de 18.259 operações, em todos os 246 municípios do Estado.
Segundo políticos da oposição, Goiás “acabou” ou então “virou uma anarquia”. Essas “avaliações” são recorrentes na boca de Iris Rezende, Vanderlan Cardoso ou Júnior Friboi.
Vanderlan Cardoso, em especial, tem afirmado que os investidores estão fugindo de Goiás, mas o chefe da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Cléber Ávila, afirmou que da região coberta pelo FCO, Goiás tem a melhor eficiência na aplicação dos recursos: “Para se ter uma ideia, no ano passado, se dobrássemos o valor do FCO para Goiás, o Estado conseguiria usar todo o recurso tranquilamente”, ressaltou, chamando a atenção para o apetite dos empresários goianos pelos recursos do FCO.
Vanderlan, hoje, tem a maior parte dos seus investimentos industriais fora de Goiás. No momento, ele está construindo duas fábricas, uma salgadinhos e outra para montar motocicletas e triciclos, em Pernambuco.