Em entrevista ao Jornal Opção, o empresário Vanderlan Cardoso dá um show de desinformação sobre a situação atual do Governo do Estado (daqui a pouco vamos publicar nota mostrando que ele está usando dados e informações completamente fora da realidade).
Mas, como exemplo, veja essa maluquice de Vanderlan: a certa altura da entrevista, ele insinua que os funcionários públicos estaduais não trabalham (“São 130 mil servidores na ativa. Já pensou se eles nos ajudarem a reconstruir o Estado, fazendo sua parte, sendo exemplo em todas as áreas? Já imaginou esse exército trabalhando por Goiás?”, diz) e dá a entender que, se for eleito governador, vai haver demissões:
“Imagine agora o que economizaria o Estado, não fossem todos os cargos comissionados de R$ 10 mil, R$ 15 mil, R$ 20 mil”, afirmou.
Tristeza. Candidato a governador tem de dar exemplo e não pode falar bobagem nem apresentar dados falsos. O Governo de Goiás não tem um único comissionado ganhando “R$ 10 mil, R$ 15 mil, R$ 20 mil”. O teto máximo que um comissionado recebe está estacionado em R$ 5 mil. Secretários de Estado, presidentes de Agências, diretores, superintendentes, chefes de Gabinete e assessores de Comunicação Setorial são os únicos que ultrapassam o valor de R$ 5 mil de salário. E nem o governador recebe R$ 20 mil por mês.
E ainda assim lembrando que esses cargos não podem ser considerados, a rigor, como “comissionados”, já que compõem a estrutura de comando do Estado.
Onde será que Vanderlan arrumou esses comissionados ganhando salários de “R$ 10 mil, R$ 15 mil, R$ 20 mil” por mês?
Está faltando com a verdade.