Dentro de mais ou menos 10 dias, vence o prazo fatal para que o prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, decida se tem mesmo coragem de renunciar a dois anos e sete meses de mandato e enfrentar a candidatura solo ao Governo do Estado pelo PT.
Para piorar o drama de Gomide, as pesquisas continuam insistindo em mostrar que, afora Anápolis, ele não tem votos em mais nenhum lugar do Estado.
A última pesquisa, publicada neste fim de semana pelo semanário Tribuna do Planalto, de responsabilidade do Grupom, traz notícias desalentadoras para o pré-candidato petista.
Apesar do espetacular desempenho em Anápolis, Gomide tem o seu melhor índice no Grupom cravado em minguados 16,2% apenas no cenário mais improvável da disputa, em que enfrentaria Júnior Friboi, Vanderlan Cardoso e José Eliton.
Quando Marconi Perillo e Iris Rezende são inseridos nos cenários da pesquisa, Gomide desaba. Com todos os nomes incluídos, ele não passa de 7,4%, perdendo feio para Marconi Perillo, o primeiro, com 27,4%, e para Iris Rezende, o segundo, com 25,2%. Gomide só não fica em último lugar porque o Grupom enfiou na pesquisas os nomes de Ronaldo Caiado e José Eliton, que dificilmente serão candidatos.
Péssimo resultado para Gomide. Ele é fraquíssimo. Os seus índices de intenção de votos são tão mambembes que, para qualquer analista político, éfácil concluir que largar uma Prefeitura poderosa como a de Anápolis, para mergulhar na aventura de uma candidatura sem penetração popular, não poderia resultar em nada mais nada menos que um grande fiasco eleitoral.