A divulgação, neste fim de semana, das pesquisas Grupom/Tribuna do Planalto e Serpes/O Popular, ambas apresentando os mesmos resultados, ou seja, confirmando o governador Marconi Perillo em primeiríssimo lugar, deixou a oposição atônita e com o fôlego suspenso – desnorteada,enfim.
E, no mais, absolutamente em silêncio.
Nas redes sociais, ninguém dá um pio. Ninguém da oposição, claro. Nem os principais políticos oposicionistas nem a tropa de choque oposicionista nem os tradicionais agressores e caluniadores do governador foram capazes de esboçar qualquer reação ou sequer comentar a pesquisa.
As duas pesquisas caíram como uma bomba. O próprio jornal O Popular teve dificuldade para analisar a pesquisas e seus jornalistas acabaram amontoando opiniões sem fundamento e previsões sem pé nem cabeça, também surpreendidos pela espetacular realão do governador. A Tribuna do Planalto igualmente teve dificuldades para reconhecer o desempenho de Marconi.
Na Tribuna do Planalto, na mesma edição que trouxe a pesquisa Grupom mostrando Marconi liderando em todos os cenários, o comentarista Vassil Oliveira escreveu um comentário ignorando o levantamento e afirmando que Marconi tende a ser derrotado pelo seu próprio Governo (um raciocínio difícil de entender). Na manchete, em vez de registrar a performance do governador, a Tribuna ressaltou que “Goiás é Marconi e Iris”, valorizando o fraco desempenho do peemedebista, que em todos os cenários ficou bem atrás de Marconi, e não destacando quem de fato apareceu em primeiro lugar, no caso Marconi.
O Popular por sua vez parece ter digerido na marra o resultado da pesquisa Serpes que privilegiou o tucano. A repórter política Fabiana Pulcineli – é ela, sempre ela – criou um enfoque esdrúxulo, somando os números dos candidatos do campo da oposição e comparando com os índices obtidos pelo governador – algo absolutamente inédito em termos de apresentação de pesquisas, na imprensa brasileira.Fabiana fingiu não enxergar a recuperação do governador e a diferença de até 7,9 pontos que ele registrou sobre o seu principal adversário, Iris Rezende, apenas dois pontos a menos que o resultado da eleição de 2010.
A liderança de Marconi, em duas pesquisas realizadas por institutos de credibilidade, parece ter doído – e não só entre os políticos oposicionistas.
É preciso admitir: os números conquistados por Marconi não só surpreenderam, como incomodaram.
Tanto político quanto jornalistas.