Em uma pesquisa eleitoral espontânea, os entrevistados são solicitados a dizer, de cabeça, o nome em que gostariam de votar. Não são apresentadas listas nem qualquer tipo de sugestão, de forma que o eleitor fica livre para se manifestar – de onde acaba resultando que aparecem nomes que não estão na corrida, mas que, sim, segundo esse ou aquele candidato, seriam ideais para ocupar o cargo em disputa.
Em consequência, as espontâneas trazem políticos que de uma forma ou de outra entraram na cabeça do eleitor.
É por isso que detentores de cargos importantes ou nomes que tiveram ou têm uma forte exposição acabam sendo citados, mesmo que não estejam cogitados como candidatos.
Sendo assim, é de se estranhar que Paulo Garcia, detentor do segundo cargo mais importante da hierarquia do poder em Goiás, o de prefeito de Goiânia, não tenha merecido nenhuma citação no levantamento espontâneo do Serpes para governador do Estado, onde até o ex-prefeito catalano Adib Elias conseguiu ser lembrado (com 0,1%, mas… lembrado).
Nunca, em época alguma, um prefeito de Goiânia deixou de ser citado nas cogitações espontâneas do eleitorado, em pesquisas para o Governo, sendo não candidato.
O fato é uma tremenda humilhação para Paulo Garcia, que, aliás, nunca teve o seu nome sequer entre as especulações para as eleições governamentais.
Afinal de contas, quem é que iria querer o pior prefeito da história de Goiânia dirigindo o Estado?