O Partido Comunista do Brasil foi fundado em 25 de março de 1922 por um punhado de dirigentes proletários, que representavam 73 militantes de associações políticas de trabalhadores: Astrojildo Pereira (jornalista), Cristiano Cordeiro (advogado), Joaquim Barbosa (alfaiate), Manuel Cendón (alfaiate), João da Costa Pimenta (gráfico), Luís Pérez (vassoureiro), Hemogêneo Fernandes da Silva (eletricista), Abílio Nequete (barbeiro) e José Elias da Silva (pedreiro).
Quem poderia imaginar que, 92 anos depois, o glorioso flanco comunista se alinharia a um empresário como Júnior Friboi (PMDB), cujo frigorífico acaba de ser multado em R$ 2 milhões por não garantir condições de trabalho para os seus funcionários?
A alguém que já foi chamado de mau caráter e rei do cartel da carne por adversários, e responsabilizado por destruir pequenos distribuidores de proteína animal pelo Brasil afora?
Sim, amigos. Em Goiás, isso é possível.
As “comunistas” Isaura Lemos, deputada estadual, e Tatiana Lemos, filha da deputada e vereadora em Goiânia, morrem de amores pelo magnata (ou pelo dinheiro dele).
Estão mais do que dispostas a jogar a cartilha do partido na lixeira.