O empresário Vanderlan Cardoso tem muita, mas muita mesmo, dificuldade para se expressar com clareza e com respeito às regras mais elementares da Língua Portuguesa.
Aliás, na política de Goiás, esse fenômeno é mais comum do que se pensa. Figuras de peso como o bilionário Júnior Friboi e o prefeito Paulo Garcia também abusam do português estropiado em suas falas.
Nesta segunda, em um espaço importante como a coluna Giro, de O Popular, Vanderlan inventa uma construção verbal pra lá de equivocada. Em uma declaração publicada ipsis litteris pela coluna, o milionário de Senador Canedo diz, olha só, leitor, que “somos os únicos que já estamos apresentando propostas”.
Como assim: “os únicos”? Como é que alguém pode ser “os únicos”?
Deveria ser: “Sou o único que já está apresentando proposta” – e mesmo assim teríamos que aceitar a frase, mal construída, com alguma condescendência, mas pelo menos gramaticalmente correta.
Aliás, em matéria de concordância verbal, Vanderlan é analfabeto de pai e mãe. Ignora que, quando o sujeito está no singular, o verbo também deve acompanhar. Quando, ao contrário, o sujeito vem no plural, da mesma forma o verbo também é conjugado no plural.
Simples, não? Mas Vanderlan não dá a mínima para esse tipo de regra. Basta uma voltinha pelas redes sociais mantidas por ele ou em seu nome.
O horror, o horror…