O “comentarista” político Vassil Oliveira continua se esforçando para minimizar as óbvias vantagens do governador Marconi Perillo diante das eleições que se aproximam.
Além de liderar todas as pesquisas, em todos os cenários (em apenas uma, a Verus, aparece em empate técnico com Iris Rezende), Marconi lidera uma base política forte e unida, que não discute as suas decisões e acata sem piscar os olhos a sua voz de comando.
Isso, para qualquer observador da cena política em Goiás, é o óbvio.
Menos para Vassil Oliveira. Em um artigo maluco e surpreendentemente curto na Tribuna do Planalto desta semana, ele afirma que “Marconi é um governante com uma base política abalada, batendo mais cabeça que a oposição”.
Ué, como assim? Onde, como e quando a base política de Marconi está “abalada” ou “batendo mais cabeça que a oposição”?
Que se saiba, não há nenhuma divergência dentro da base aliada, hoje em dia.
Mas o “comentarista” se esforça mais um pouco, no afã de minimizar a vantagem do governador, e desenvolve uma teoria ainda mais escalafobética: reconhece, meio que a contragosto, que a oposição não conseguiu se unir em uma única candidatura, que seria o ideal para enfrentar a força do governador, “mas está unida contra Marconi”.
Quem entende esse raciocínio? Toda oposição, como se sabe, é unida no sentido de que é contra um Governo. Mas isso, nas eleições, não representa grande coisa, já que o eleitor vota em nomes e não na “oposição” em geral. Além disso, o fato de ser contra o Governo do Estado não une a oposição, tanto que ela está dividida entre quatro nomes – Iris Rezende, Júnior Friboi, Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide,. todos contra Marconi, mas absolutamente concorrentes entre si.
Ficar contra ou a favor de algo ou de alguém, qualquer jornalista tem o direito de ficar. Mas torcer os fatos, aí pega mal.