A guerra entre Iris Rezende e Júnior Friboi pelo comando do PMDB é capaz de fritar os neurônios de qualquer um.
Virou um samba do crioulo doido marcado por deslealdade, traições, ausência de propostas para Goiás e conflito de interesses pessoais.
Até a última quinta-feira, o prefeito de Aparecida, Maguito Vilela (PMDB), era o principal prefeito do exército aliado a Friboi. Não só ele como o sobrinho, deputado federal Leandro Vilela, e o filho, deputado estadual Daniel Vilela.
Para surpresa de todos, na quinta Maguito apareceu ao lado de Iris no ato que oficializou a pré-candidatura do velho cacique ao governo. E, com dissimulação de fazer inveja, declarou-se convertido ao irismo (que ele combate nos bastidores desde 1998).
Constrangido por cobranças e ataques dos dois lados, Maguito optou agora por ficar em cima do muro. Em entrevista ao jornal O Hoje desta terça-feira, limitou-se a dizer que era “partidário” e que, em vez de provocar incêndios, trabalharia para contê-los.
Acredite: quem disse isso foi Maguito, o maior incendiário que o PMDB goiano já teve.
Como alguém pode trocar de lado tão fácil?