Em seu espaço semanal no jornal O Popular, a repórter política Fabiana Pulcineli mais uma vez abre mão de fazer a coisa certa, isto é, emitir opiniões, fazer análises ou apresentar teses sobre o cenário político em Goiás.
No artigo desta segunda-feira, Fabiana limita-se a apresentar ao leitor uma cansativa e repetitiva retrospectiva do confronto que dividiu o PMDB em Goiás, ou seja, a briga entre Iris Rezende e Júnior Friboi pela candidatura do partido a governador em outubro próximo. Pior: em tom complacente e acrítico.
O título do artigo já indica que o prato servido pela jornalista é requentado: “O nó do PMDB”.
Na semana em que o partido começa a afunilar seu processo de decisão interna e pode até chegar a um desfecho, Fabiana Pulcineli poderia ter falado sobre o que realmente interessa: as consequências, para o processo eleitoral, do racha peemedebista – que caminha, ao que tudo indica, para uma situação em que o derrotado, Iris ou Friboi, tende a cruzar os braços e não participar da campanha do vencedor.
Gastar um espaço importante, no jornal número um do Estado, para relembrar que existe um “nó” no PMDB, sem mostrar nenhum fato novo ou avaliar os desdobramentos, não é jornalismo