segunda-feira , 25 novembro 2024
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Vanderlan, que caiu na pesquisa após ir à TV criticar o Governo, precisa aprender com Eduardo Campos: ataques se voltam contra quem os faz

É sério e a revista Veja, há pouco tempo, publicou uma matéria sobre o assunto. Leia esse trecho:

“Em 2010, Eduardo Campos (PSB) buscava se reeleger governador de Pernambuco. Para reforçar sua campanha, apostou em uma ferramenta secreta e até então inédita na política brasileira. Um laboratório de neurociência, montado no Recife pelo cientista político Antonio Lavareda, era usado para avaliar as reações dos eleitores às propagandas de TV de Campos e do oposicionista Jarbas Vasconcelos (PMDB).

“Nossa principal descoberta foi que o discurso recheado de frases negativas feito pelo segundo candidato era muito ineficaz”, disse a VEJA o inglês Duncan Smith, diretor do laboratório Mindlab International. “De maneira inconsciente, os eleitores identificavam o próprio político que fazia os ataques às qualidades negativas que ele atribuía ao adversário.

“Campos passou a explorar esse resultado, fazendo discursos propositivos e acusando o rival de só saber criticar. Jarbas, que tinha 29% nas pesquisas no início da campanha, conseguiu apenas 14,05% dos votos. Campos foi reeleito com 82,8% dos votos”.

A lição – e o neuromarketing – servem, em Goiás, principalmente para o empresário Vanderlan Cardoso, que pretende ser candidato a governador pelo PSB, mesmo partido de Eduardo Campos.

No mês de maio, Vanderlan queimou mais de 40 pílulas de 30 segundos do PSB, no horário nobre da televisão, fazendo críticas e batendo no Governo do Estado, em vez de formular propostas para melhorar a vida dos cidadãos.

É provável que a reação do público tenha sido negativa, dentro do que indica as regras do neuromarketing. Há um dado concreto nesse sentido: a primeira pesquisa eleitoral publicada após as pílulas de Vanderlan, a Fortiori, no Diário da Manhã, mostra que ele, além de não subir, ainda caiu 4 pontos. Ou seja: a visibilidade na TV foi negativa para o empresário.

Vanderlan foi vítima de uma reversão, ou seja, como está explicado na nota da Veja sobre a campanha de Eduardo Campos, de maneira inconsciente, os eleitores identificaram o empresário com as qualidades negativas que ele atribuiu ao Governo do Estado.

E, em vez de subir na pesquisa, levou um tombo.

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