O discurso de Iris Rezende em campanhas eleitorais sempre carrega no tom messiânico.
O velho cacique está acostumado a falar de política como se ela fosse um dom. Cobra dos correligionários gratidão, como se fossem abençoados por compartilhar da luz que ele emana.
Mas existem perguntas que Iris não responde. Perguntas que expõem um outro lado da personalidade do ex-governador. Um lado vingativo, ambicioso, revanchista e ególatra.
No artigo que publicou hoje no jornal O Popular, Fabiana Pulcineli refaz todas essas perguntas, uma a uma.
Veja um trecho:
“[Iris] Terá de responder agora e também durante a campanha, se for o candidato, o porquê de não dar chances a outras lideranças. Por que tanta fome de poder e tanto apego à política? Por que não abrir espaço para novos nomes, após três derrotas para o grupo do PSDB? Por que considera interessante para o Estado mais um embate com Marconi? Há um bom projeto para o Estado ou é unicamente uma questão de revanchismo? Em que seu discurso e suas propostas mudaram ou melhoraram? São questionamentos que certamente ele terá de responder”.