Mais uma categoria de servidores da prefeitura de Goiânia deve entrar em greve na próxima semana. Dessa vez, é a turma do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).
Há dois meses, o prefeito Paulo Garcia (PT) cortou o adicional noturno dos funcionários do Samu. Apesar da promessa de reestabelecer o pagamento, o compromisso não foi cumprido.
A gota d’água foi o recente corte na gratificação por insalubridade, que representava 20% a mais no salário de médicos e enfermeiros. Na manhã desta sexta-feira, o Samu parou por algumas horas em protesto contra Paulo Garcia. Se a pauta de quatro itens que eles apresentaram não for prontamente atendida, a paralisação será definitiva a partir de segunda.
“O servidor não aguenta mais. Há dois meses recebemos o corte do adicional noturno e, agora, a insalubridade. Há um indicativo de greve para o serviço a partir de segunda-feira. São quatro pontos que precisam ser atendidos. Talvez a gente pare porque a população precisa entender que o problema do serviço não é dos funcionários, mas da prefeitura”, disse à CBN o servidor Judson Kennedy.