A cada dia, vai se consolidando a convicção de que a renúncia de Antônio Gomide, que abriu mão de 2 anos e 7 meses de mandato na Prefeitura de Anápolis para se lançar como candidato a governador pelo PT, foi um mau negócio.
Gomide está cercado de más notícias de todos os lados. Em Anápolis, o seu sucessor João Gomes reclama da herança maldita que recebeu na Prefeitura. A vitrine do PT em Goiás, que deveria ser gestão de Paulo Garcia em Goiânia, está estilhaçada. O aliado de Gomide para fazer campanha no Entorno, que é o governador Agnelo Queiroz, do DF, está com aprovação de apenas 12 a 15%. E, finalmente, o Governo Dilma Rousseff segue em frente de desastre em desastre, com uma gestão cada vez mais rejeitada pelos brasileiros.
Uma pesquisa do Pew Research, um instituto norte-americano de credibilidade, acaba de ser divulgada pela imprensa nacional, apontando 72% de insatisfação com a condução do país pelo Governo do PT e de Dilma.
Ou seja: para onde quer que se mova, o quadro é negativo para Gomide. Para completar, ele não está conseguindo nenhum partido para formar uma coligação e a sua candidatura já é apontada pela direção nacional do PT e pelo Palácio do Planalto como nociva para a campanha presidencial, por isolar o palanque de Dilma em Goiás.
Venhamos e convenhamos: a situação de Gomide é desesperadora.