Os prognósticos para a candidatura do empresário Vanderlan Cardoso são cada vez mais sombrios.
Isolado, Vanderlan até agora não conseguiu aliados de peso nem partidos políticos de expressão para a sua base de apoio. Seu tempo de propaganda na televisão será reduzido. Os “políticos” que arrumou para compor a chapa majoritária, anunciados nesta sexta-feira na coluna Giro, em O Popular, são uma espécie de zero à esquerda em matéria de votos: o deputado Francisco Gedda, para vice, e o desconhecido procurador federal Aguimar Jesuíno, para senador.
Para complicar, o milionário de Senador Canedo também não conseguiu atrair nomes com viabilidade eleitoral para compor a chapa proporcional. Resultado: os candidatos de Vanderlan a deputado estadual e federal são pés-rapados em se tratando de consistência eleitoral para engrossar a campanha e chegar até a população.
Tudo isso era previsível. A candidatura de Vanderlan a governador, na verdade, é um projeto pessoal, sem qualquer ancoragem em um propósito coletivo e longe de representar qualquer corrente política ou social. É o tipo de projeto que nunca deu certo em Goiás. É fruto de um desejo individual – e nada mais.