Na Copa de 2010, o vocalista Mick Jagger (da banda Rolling Stones) adquiriu fama internacional de maior pé-frio da história. Todos os times para os quais ele torceu foram desclassificados prematuramente. Em 2014, ele manteve a fama e a seleção da Inglaterra perdeu todas as partidas que Jagger assistia no estádio.
A novidade é que a política goiana também tem o seu Mick Jagger. O nome dele é Barbosa Neto.
Barbosa começou a sua carreira como presidente do Jaozinho e, depois de uma ascensão meteórica, foi eleito deputado federal. Quando ameaçou tomar o espaço de Iris Rezende no PMDB, foi praticamente expulso do partido.
Aí a zica dele começou.
Todos os projetos nos quais Barbosa Neto se envolveu fracassaram. Pra começar, foi candidato a governador em 2006 pelo que chamava de “terceira via”. Apostava num lero-lero de “pensar grande” que não enganou nem a si próprio. Teve uma votação esdrúxula.
Também não conseguiu ser eleito deputado nunca mais.
Na presidência da Agência Goiana de Turismo (Agetur) durante o governo Alcides Rodrigues, concentrou esforços para trazer a Copa do Mundo para Goiânia, mas não conseguiu e chorou copiosamente no dia em que a Fifa anunciou a relação das cidades-sede do evento.
Há pouco tempo, Barbosa se enrolou com o empresário Júnior Friboi no ambicioso projeto de tomar o PMDB de assalto e acabar com Iris de uma vez por todas. Mais uma vez, não deu certo. Quem acabou em farelos foi Friboi.
Agora, o ex-presidente do Jaozinho, nosso Mick Jagger do Cerrado, está de braços dados com o candidato a governador Iris Rezende. É o coordenador do plano de governo do PMDB.
Onde será que isso vai dar, hein gente?