Em desabafo em entrevista ao Jornal Opção, o marqueteiro Luiz Felipe Gabriel, que também é dono do instituto Verus (o único que apontou, neste ano, Iris Rezende em 1º lugar nas pesquisas), acusou a mídia goiana de “provinciana” e reclamou das avaliações que apontam o discurso do velho cacique peemedebista como “antiquado”.
“Querem colocar essa pecha de antiquado no Iris. É um discurso que vem sendo imposto e a imprensa acata”, disse Luiz Felipe. Ele justificou as constantes citações de Iris à antiguidade política e administrativa do Estado como a seguinte frase: ““Quem não tem passado não tem o que oferecer de perspectivas futuras”.
Nos últimos dias, depois de dois discursos de Iris, um na convenção do PMDB e outro no evento de apresentação do plano de Governo do partido, cresceu a preocupação, entre aliados próximos, com a insistência do candidato peemedebista em ficar se referindo a fatos do passado, algumas vezes voltando 40 ou 50 anos no tempo para relatar episódios da sua carreira política.
Para Luiz Felipe, “a mídia goiana é provinciana” ao criticar Iris pelo seu saudosismo. “É natural que o teor do discurso de Iris Rezende, como ex-governador e ex-prefeito, além de ex-ministro da Agricultura e da Justiça, sempre faça referência a fatos do passado”.