O evento de abertura da campanha do PMDB, na manhã de sábado, em Catalão, trouxe uma novidade: os discursos de Iris Rezende e do ex-prefeito Adib Elias incluíram ataques ao Governo do Estado com base no chamado caso Cachoeira, mas pela primeira vez incluindo a citação do ex-senador Demóstenes Torres.
Segundo Iris, Goiás foi dominado por uma quadrilha – momento em que ele mencionou nominalmente o empresário Carlos Cachoeira e Demóstenes.
Adib desenvolveu o mesmo raciocínio, mas se demorou mais, referindo-se inúmeras vezes ao ex-senador como um dos responsáveis por uma suposta quadrilha que mandaria em Goiás.
Caiado discursou longamente no evento, mas não entrou no assunto – nem para defender nem para corroborar os ataques a Demóstenes, que foi seu aliado até a eclosão da Operação MonteCarlo. Ele chegou até a criar um momento de suspense, quando começou a falar em criminalidade, mas em seguida deixou bem claro que se tratava de um compromisso: se eleito senador, vai lutar, em Brasília, pela ampliação das penas dos traficantes de drogas.
Aparentemente, o candidato a senador pelo PMDB se sentiu pouco à vontade com as menções a Demóstenes por Iris e Adib.