Em 2010, um dos temas de campanha de Iris Rezende foi o velho Dergo – uma autarquia criada no início dos anos 60 que cuidava da abertura e conservação de estradas em Goiás, da qual ninguém se lembra mais hoje em dia.
No primeiro Governo Marconi Perillo, o Dergo foi extinto, juntamente com o Crisa, e no mesmo espaço administrativo criada a Agência Goiana de Obras e Transporte, uma estrutura muito mais ágil e enxuta, que, aliás, vem realizando suas tarefas com êxito, conforme registra, nesta segunda-feira, em O Popular, a repórter política Fabiana Pulcineli: “A Agetop apresenta bons resultados na melhoria das rodovias e na ajuda aos municípios com pavimentação urbana”, escreve a jornalista.
Mas, para Iris, o Dergo é uma espécie de obsessão, integrando a sua visão de mundo que remonta à antiguidade política e governamental de Goiás. Se em 2010 ele falava no assunto em todos os seus discursos e entrevistas, agora, em 2014, nada mudou e o velho cacique peemedebista continua lamentando o fim do Dergo, inclusive em dois discursos na semana passada, um na convenção do PMDB e outro na apresentação do plano de Governo do PMDB.
Em 2010, diante da insistência de Iris em falar do Dergo, circulou nas redes sociais um vídeo bem humorado sobre esse cacoete do candidato peemedebista.
Veja: