Os coordenadores da campanha de Iris Rezende podem ser divididos em duas categorias: os especialistas em derrotas e os enrolados com denúncias de corrupção.
Até agora, já foram anunciados três “coordenadores”: o ex-senador Mauro Miranda, o presidente do diretório estadual do partido e deputado estadual Samuel Belchior e o deputado federal Sandro Mabel.
Vejamos em que categorias eles se enquadram:
Samuel Belchior nem é preciso explicar. Ele teve a prisão requerida pela Polícia Federal no curso da Operação Miqueias, que o apontou como membro de uma quadrilha que fraudava fundos de pensão municipais. Sua casa foi vasculhada por agentes federais e ele correu para depor na Delegacia da PF, caso contrário seria conduzido coercitivamente, conforme ordem do juiz federal que despachou o processo. Desistiu de ser candidato à reeleição para a Assembleia e está atualmente vivendo em suspense, aguardando o desfecho da investigação.
Já Mauro Miranda pode ser definido como especialista em derrotas. Como ex-presidente do Dergo, foi eleito deputado federal duas vezes. Nas costas de Iris, em 1994, conseguiu um mandato de senador. Daí para a frente, perdeu todas, inclusive uma eleição para prefeito de Goiânia, quando passou pelo vexame de conseguir menos de 6% dos votos (2000).
E Sandro Mabel? Esse nunca ganhou uma eleição majoritária. Para prefeito de Goiânia, foi derrotado por Darci Accorsi, por conta da divulgação de reclamações de funcionários das suas empresas que sofreram acidentes de trabalho e não foram compensados. Passou por inúmeros partidos e hoje, inclusive, está no PMDB pela segunda vez.
Política, para ele, é passatempo de milionário.
Mauro, Belchior e Mabel são coordenadores da campanha de Iris. Imagina no que vai dar, leitor?