O plano de Governo do candidato do PT a governador, Antônio Gomide, registrado no Tribunal Regional Eleitoral, não tem uma única linha sobre ciência, tecnologia e inovação.
Em 18 páginas, Gomide se propõe a construir um Estado de feições paternalistas, que distribuirá casas nas cidades e sacos de sementes, no campo, já que a sua única meta, na área agrícola, é apoiar os moradores de assentamentos rurais e os pequenos produtores.
O plano petista ignora completamente a nova e moderna realidade do Estado. No último domingo, em O Popular, o cientista político Itami Campos escreveu que a campanha eleitoral seria uma ótima oportunidade para discutir um novo estágio tecnológico para Goiás, com base “em Secretarias estaduais como a de Ciência, Tecnologia e Inovação; Indústria e Comércio; Planejamento; da Fapeg; Federação da Indústria (Fieg), com Núcleo de Inovação e empenhos diversos; Sebrae repercutindo uma política nacional e num esforço para capacitar a microempresa; Funtec; no ensino superior, com seus núcleos de inovação e incubadoras, UFG, UEG, UniEvangélica, PUC, Uni-Anhanguera/Goiânia, entre outras; e até mesmo algumas prefeituras – Anápolis, Aparecida de Goiânia, Goianésia”.
Tudo isso é ignorado no plano de Governo registrado por Gomide. A peça defende um suposto “modo petista de governar” – que o leitor do Goiás 24 Horas pode conferir em tempo real nas gestões da presidente Dilma Rousseff e do prefeito Paulo Garcia.
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