O que Vanderlan Cardoso pretende fazer, se for eleito governador (o que está cada vez mais difícil, pois ele vem caindo nas pesquisas e hoje tem apenas 8% das intenções de voto), está escrito em apenas 23 páginas – que o empresário chama de “plano de metas” e entregou ao Tribunal Regional Eleitoral como parte da documentação para o registro da sua candidatura.
O plano foi elaborado por técnicos que integraram a equipe de Jorcelino Braga na Secretaria da Fazenda, no Governo Alcides Rodrigues – um dos piores da história de Goiás: você, leitor, é capaz de apontar alguma obra ou realização que Alcides e sua equipe deixaram como legado para os goianos?
Há erros gritantes. Por exemplo, a equipe de Braga afirma que o programa Bolsa Futuro, que está qualificando 500 mil goianos, dá cursos de apenas 60 horas-aula. Isso é ridículo. Não há, no Bolsa Futuro, nenhum curso com menos de 184 horas de duração, a mesma carga horária, aliás, do Pronatec, programa de profissionalização do Governo Federal que é implementado em Goiás em grande parte em convênio com o Governo do Estado.
Para a área de ciência, tecnologia e inovação – estrategicamente considerada como o principal eixo de desenvolvimento de qualquer Estado ou país –, o plano de Vanderlan contempla apenas 4 linhas. Isso mesmo: 4 linhas. Genericamente, o plano afirma que o empresário, se eleito, vai “promover o desenvolvimento goiano por meio da inovação científica e tecnológica” e mais nada.
Não se diz como nem onde nem quando nem de que jeito esse “desenvolvimento goiano por meio da inovação científica e tecnológica” será feito.
É um vexame. Da primeira à última página.
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