O candidato do PT a governador, Antônio Gomide, que está em quarto lugar nas pesquisas, atrás inclusive do empresário Vanderlan Cardoso, publica um artigo na página 11 do Diário da Manhã desta quinta-feira sobre a questão da segurança – e utiliza termos desrespeitosos para se referir ao governador Marconi Perillo.
Gomide, enquanto prefeito de Anápolis, manteve com o governador uma convivência civilizada, baseada nas frequentes visitas de Marconi à cidade para liberar recursos e obras para o município.
Transformado em candidato a governador, Gomide mudou o tom. E, agora, exagerou. No artigo, Gomide acusa Marconi de “ludibriar” a população.
“Ludibriar”, segundo o dicionário, é o mesmo que “enganar” e “mentir”.
Não foi o que o governador fez. Na verdade, Marconi apenas expôs sua visão sobre a questão da segurança em Goiás e no Brasil, com base em números e enfatizando que o assunto não será jamais resolvido em uma única esfera de Governo, mas, sim, como resultado de uma somatória de fatores, entre os quais inclui-se até o aumento dos recursos do Governo Federal para a área, o endurecimento da legislação penal e até mesmo uma conscientização maior da sociedade em defesa da paz entre os cidadãos.
Marconi colocou o seu ponto de vista. Cabe aos seus adversários – e não só a Gomide – aceitar ou contestar. Isso seria o normal em um debate político marcado pelas regras da educação e do respeito mútuo. Em uma democracia.
Mas Gomide percorreu o caminho inverso. Partiu para baixarias, tratando um adversário desrespeitosamente, usando palavras inaceitáveis em um embate que deveria ser de ideias entre dois homens públicos.
Comportamento, a propósito, incompatível com quem deseja ocupar o cargo de governador e representar o povo de Goiás.
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