Quem faz a cobertura da campanha do PMDB tem notado um detalhe intrigante: Iris Rezende, sistematicamente, não fala em Carlos Cachoeira e Demóstenes Torres em suas entrevistas ou discursos em Goiânia, mas não perde a oportunidade para atacar os dois quando está falando em eventos ou emissoras no interior do Estado.
Nesta semana, Iris acusou Cachoeira e Demóstenes de integrar uma quadrilha com a finalidade de “assaltar o Estado”. Onde? Em Bonópolis e em Aruanã, onde esteve para fazer carreatas. Em Goiânia, a última aparição pública de Iris foi uma entrevista de 20 minutos à rádio CBN, na qual não tocou nos nomes de Cachoeira ou Demóstenes – nem de longe.
Tanto em Bonópolis quanto em Aruanã, Iris fez referências pesadas ao “grupo de bandidos” comandado por Cachoeira e Demóstenes com a finalidade de “assaltar o Estado”. Segundo Iris, nessas entrevistas, “Cachoeira está com mais de 40 anos de condenação no lombo” e “Demóstenes foi cassado pelo Senado Federal imediatamente e expulso do DEM”.
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