A oposição em Goiás constitui o único segmento político organizado, do Brasil, que insiste em briga com as pesquisas, em vez de se atirar ao trabalho de tentar reverter os números negativos.
Os mais inconformados são os peemedebistas. No caso da pesquisa do Ibope divulgada na noite de sábado pela TV Anhanguera, confirmando mais uma vez o governador Marconi Perillo em primeiro lugar, eles amanheceram neste domingo nas redes sociais atacando os números do levantamento.
Mas não é apenas a galera do PMDB que não aceita os resultados. Seguidores de Antônio Gomide e Vanderlan Cardoso também gastam enormes doses de energia inventando argumentos para desqualificar os institutos – todos, aliás, apontando consensualmente que, se a eleição fosse hoje, Marconi seria o vencedor.
E o que dizer dos candidatos? Confira a pobreza dos argumentos: Iris Rezende afirma que o sentimento que ele “vê” nas ruas indica que a sua candidatura vai muito bem e que as pesquisas podem estar enganadas. Antônio Gomide acha que vai subir assim que começar a propaganda gratuita na TV, depois de visitar 160 municípios e cair nas pesquisas. Finalmente, Vanderlan Cardoso usa o mais velho e esfarrapado argumento, jurando que tem pesquisas (mas não mostra) apontando resultados diferentes dos que estão sendo divulgados.
Todos, raivosamente, insinuam que as pesquisas são compradas e distorcidas. Lógico, nenhum apresenta provas.
Enquanto isso, Ibope, Serpes, Grupom, Fortiori e Veritá – os principais institutos de credibilidade que estão apurando as tendências do eleitorado goiano – seguem registrando unanimemente o primeiro lugar do governador Marconi Perillo.
E a oposição? Vai em frente, insistindo nos mesmos erros de sempre.
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