A compra de seguidores no Facebook pode configurar crime eleitoral e causar problemas legais para as candidaturas de Iris Rezende e Vanderlan Cardoso.
Os dois, em seus perfis no Facebook, registraram espetacular elevação do número de seguidores em curto espaço de tempo, o que, segundo os especialistas digitais, só pode ter sido conseguido através da compra de likes (curtidas).
Há dois aspectos a considerar:
1) no caso de Vanderlan, o salto no seu número de seguidores ocorreu em junho, quando ele subiu de saltou de 33 mil para 55.407 seguidores em apenas 6 dias. Se ficar provado que ele pagou por essa rápida evolução, configura-se um caso de propaganda eleitoral extemporânea.
2) no caso de Iris, a compra de likes ocorreu agora no final de julho e início de agosto, quando a propaganda eleitoral já é permitida, porém infringe as normas que proíbe qualquer tipo de publicidade paga na internet.
Em São Paulo, a Justiça Eleitoral já está discutindo um caso parecido: o governador Geraldo Alckmin também teria comprado seguidores e está respondendo a processo movido pelo Ministério Público Eleitoral, que já conseguiu obrigar judicialmente o Facebook a prestar informações sobre a operação.
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