O fiasco das candidaturas de Vanderlan Cardoso e Antônio Gomide deixará uma lição histórica que parece não ter sido ainda bem assimilada em Goiás: candidaturas a governador, sem estrutura e sem apoio, não passam de aventura.
Na pesquisa Serpes, divulgada neste domingo por O Popular, apenas dois candidatos registraram oscilação negativa, em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto: Vanderlan Cardoso aparece com 7% e o ex-prefeito de Anápolis, Antônio Gomide, registra 5,7% da preferência do eleitorado goiano. Na pesquisa de julho, eles tinham 9% e 7,6%, respectivamente.
É um vexame e tanto.
Vanderlan Cardoso é candidato dele mesmo. Não conseguiu nenhum político de peso para apoiar o seu nome nem arrumou partidos para formar uma coligação. Não tem quem o receba nos municípios e com quem andar em Goiânia. Ninguém, nos segmentos empresarial e evangélico, que integra, está ao seu lado.
O caso de Gomide é um pouco diferente. Ele representa um partido importante, o PT, mas mesmo assim não é conhecido e, para a maioria da população, não passa de um candidato nanico a mais. O lançamento do seu nome foi um gesto de arrogância dos petistas goianos, julgando ter caixa para bancar um voo tão alto e abrindo mão da aliança com o PMDB.
Em comum, Vanderlan e Gomide têm uma característica: são políticos municipais. Um, de Senador Canedo. Outro, de Anápolis. E só.
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